Blog destinado a manter contato com meus alunos: informando, debatendo e aprendendo. Juntos.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Democracia em preto e branco - A história da Democracia Corintiana
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
QUIZ - 6a série
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Recordar é viver! [Especial 8ª série]
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Escola Villasboas - 8ª Série - Orientações para trabalho sobre HISTÓRIA ORAL
Para o estudo da história contemporânea, os historiadores utilizam, além das fontes escritas, a história oral - uma metodologia de pesquisa que consiste em registrar o testemunho de alguém sobre determinado fato, suas lembranças do cotidiano ou suas experiências do passado. O depoimento de uma testemunha não é, contudo, a "verdade" nem a palavra final, definitiva e completa do que aconteceu no passado. Trata-se, sim, de uma visão pessoal do acontecimento e essa visão pode confirmar, acrescentar ou mesmo contradizer o que conhecemos sobre o passado.
Com seu grupo, você vai realizar uma entrevista tendo como tema central "Brasil: décadas de 1960 a 1990". Para isso, oriente-se pelas etapas abaixo descritas.
PRIMEIRA PARTE - Preparação da entrevista
a) Escolham quem será entrevistado, lembrando-se que, obrigatoriamente, a pessoa deve ter a idade descrita na época escolhida.
b) Decidam qual dos 03 temas da história do Brasil a ser investigado:
- Sociedade e política na época da Ditadura Militar no Brasil (idade mínima: 55 anos).
- Governo Sarney e Constituição de 1988 (idade mínima: 50 anos).
- Eleições de 1989, Governo Collor e impeachment (idade mínima: 45 anos).
c) Pesquisem sobre o tema da entrevista. É importante conhecer o assunto para saber conduzir bem a entrevista.
d) Façam um resumo da época do tema da entrevista para saber o que conversar com o entrevistado. Isso vai reavivar a lembrança dele sobre os acontecimentos passados.
e) Elaborem, ao menos, 10 perguntas. Devem ser perguntas abertas, que facilitem ao entrevistado relatar suas experiências.
SEGUNDA PARTE - Realização da entrevista
a) Combinem com o entrevistado o dia e a hora da entrevista. Lembrem de avisá-lo do tempo necessário para fazer o trabalho (aproximadamente uma hora).
b) Preparem o equipamento de trabalho: gravador ou celular para gravar a conversa (verifiquem pilhas ou a carga da bateria), caderno e caneta para anotar os nomes ditos pelo entrevistado, uma máquina fotográfica, resumo do tema e perguntas.
c) Liguem o gravador ou celular e leiam para o entrevistado o resumo do tema que o grupo preparou. Deixem-no à vontade para interromper a leitura e fazer comentários a respeito. Isso também faz parte da entrevista.
d) Comecem as perguntas, uma por vez, sem se preocupar em ter todas elas respondidas da forma com que vocês imaginam. Talvez, a pessoa escolhida leve a entrevista para outro lado e o ideal não é interrompê-lo, mas deixá-lo lembrar do máximo de coisas possíveis.
TERCEIRA PARTE - Tratamento da entrevista
a) Reunir o grupo, em sala, junto com o professor, para discutir os pontos mais importantes e a forma com que a entrevista se tornará um jornal. Serão necessárias quatro reportagens sobre o tema:
REPORTAGEM 1 – Reportagem central: resumir a época escolhida, somente através daquilo que estudamos, sem contar a história ou versão do entrevistado. Não se esqueça de escolher uma foto que ilustre o período histórico. Quantidade mínima de caracteres desta reportagem: 1.200 caracteres. Link para contar os caracteres de seu texto: http://www.mestreseo.com.br/ferramentas-seo/tamanho-do-texto/
REPORTAGEM 2 – Biografia do entrevistado: breve histórico da pessoa escolhida, dizendo o nome completo, idade, local de nascimento, profissões que já teve ou tem, se é aposentado e demais informações importantes sobre a pessoa. Não se esqueça de tirar uma foto do ou com o entrevistado para anexar a esta reportagem. Quantidade mínima de caracteres desta reportagem: 750 caracteres.
REPORTAGEM 3 – Entrevista: utilizar trechos da conversa que tratem da época histórica escolhida para contar a visão da pessoa sobre aquele tempo. Quantidade mínima de caracteres desta reportagem: 750 caracteres.
REPORTAGEM 4 – Reflexão do grupo: escreva um texto a partir das seguintes questões: A) As lembranças do entrevistado confirmaram, completaram ou contradizem o tema que nós estudamos? B) Selecionem um trecho da fala do entrevistado para justificar a resposta dada à pergunta anterior. Quantidade mínima de caracteres desta reportagem: 750 caracteres.
- Todo jornal possuí um nome. Escolham um nome criativo ao jornal do seu grupo.
- Cuidado com a redação dos textos, para não cometer erros gramaticais ou de ortografia.
- Mantenha atenção quanto ao tema de cada uma das entrevistas, assim, seu grupo corre menos riscos de fugir do tema.
- Caso tenha qualquer dúvida quanto ao andamento do trabalho, pergunte ao professor em sala, através do e-mail samuel_londrina@yahoo.com.br ou pelo blog www.professorsamuka.blogspot.com.
PONTUAÇÃO:
- Cada reportagem (e sua produção) será avaliada pelos Prof. Samuel Araújo e Tiago Buranello. No caso da disciplina de História, elas terão valor de 0,5 pontos cada um, totalizando 2,0 pontos. No caso da disciplina de Produção de Texto o valor total será de 1,0 pontos.
DATA DE ENTREGA:
- O trabalho deve ser entregue ao Prof. Samuel Araújo até o prazo máximo de 28 de Novembro de 2011.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Arquitetura grega - O Pártenon ateniense
sábado, 13 de agosto de 2011
Alemanha relembra 50 anos do Muro de Berlim
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Neonazistas caem em pegadinha
sábado, 6 de agosto de 2011
Há 66 anos... "I can kill´ cause in God I trust"
Em 6 de agosto de 1945, às 2h30min, hora local, e com condições meteorológicas favoráveis sobre Hiroshima, o bombardeiro B29 batizado de Enola Gay (em homenagem à mãe do piloto que comandava a missão) decolou do aeroporto militar norte-americano Tinian, nas Ilhas Marianas, sob o comando de Paul Tibbets, sendo a tripulação composta de Robert Lewis, Thomas Ferebee, William Parsons, Morris Jeppson e outros. O comandante Tibbets era o único que conhecia os efeitos da bomba que transportava, medindo 4,50 metros de comprimento e 76 cm de diâmetro. Às 8h9min, Hiroshima aparece entre as nuvens. Às 8h16min45s a bomba é lançada. A explosão de 60 kg de U235, equivalente a 12.500 toneladas de TNT, ocorreu 40 segundos mais tarde, a 580 metros acima da cidade, provocando a morte de 140.000 civis. O número de sobreviventes foi superior a 300.000, que apresentaram efeitos de curto e longo termo decorrentes de doenças provenientes da exposição à radiação.
A bomba atômica produziu efeitos arrasadores. Nos primeiros milionésimos de segundos, a energia térmica liberada na atmosfera transforma o ar em uma bola de fogo de aproximadamente 1 km de diâmetro. Durante alguns segundos um calor de vários milhões de graus paira sobre Hiroshima. No solo, a temperatura atinge vários milhões de graus sob o epicentro da explosão. Num raio de 1 km, tudo foi instantaneamente vaporizado e reduzido a cinzas; até 4 km do epicentro os prédios e os seres humanos sofreram combustão instantânea e espontânea; num raio de 8 km, as pessoas sofreram queimaduras de 3º grau.
Um efeito ainda pouco conhecido em 1945 foi a radioatividade espalhada pela explosão nuclear, que provocou câncer, leucemia e outras doenças. Ela disseminou um terror muito maior do que outras conseqüências, pois suas manifestações só apareceriam dias, meses e até mesmo anos após a explosão.
Em 6 de agosto de 1945, a Casa Branca comunicou o bombardeio de Hiroshima ao povo norte-americano: "acabamos de lançar sobre o Japão a força de onde o Sol tira o seu poder. Nós conseguimos domesticar a energia fundamental do universo". O presidente Harry Truman declarou: "O mundo constata que a primeira bomba atômica foi lançada sobre Hiroshima, uma base militar; nós ganhamos, contra a Alemanha, a corrida da sua descoberta. Nós a utilizamos com a finalidade de reduzir a angústia da guerra e com o fim de salvar as vidas de milhares e milhares de jovens americanos. Nós continuaremos a empregá-la até conseguirmos destruir completamente os recursos bélicos japoneses" (cf. Truman, 1955.).t
Em 9 de agosto de 1945, às 11h2min, uma segunda bomba nuclear, a Fat man, foi lançada por Charles Sweeney, Frederick Ashworth e outros de um bombardeiro B-29 sobre a cidade de Nagasaki. O alvo foi trocado de Kokura para Nagasaki em virtude das más condições de visibilidade. A explosão, equivalente a 22 mil toneladas de TNT, foi obtida usando 8 kg de plutônio 239, com uma bomba de 4.5 toneladas, que provocaram a morte de mais de 70 mil civis.
Em 15 de agosto, Hirohito, Imperador do Japão, anunciou a capitulação incondicional de seu país. Ele tinha 46 anos, quando se dirigiu pela primeira vez ao seu povo para comunicar chorando, em linguagem arcaica, que o Japão perdera a guerra. O inimaginável tinha acontecido, era necessário aceitar o inaceitável: a rendição, a ocupação, a humilhação. Acabara o Grande Império. Em 2 de setembro de 1945, a rendição japonesa é assinada. Assim estava terminada a Segunda Guerra Mundial, que não acabou em 8 de maio com a capitulação do Terceiro Reich, mas em 6 e 9 de agosto de 1945, com as duas bombas que deram início à Guerra Fria.