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quarta-feira, 13 de maio de 2015

1P - 2º Bim - REVISÃO PARA A PROVA

ROMA ANTIGA
*por Fernanda Machado do UOL

Para entender como Roma conseguiu adquirir tanta importância e poder é necessário conhecer sua história em mais detalhes. A origem da sociedade romana não tem uma evidência concreta. Baseia-se numa lenda, que era uma maneira antiga de explicar fatos cuja memória se perdeu em tempos muito distantes. Assim, o poeta romano Virgílio alimentou a fantasia de seu povo ao contar que Roma teria sido fundada por dois irmãos: Rômulo e Remo. 

Os dois haviam sido abandonados pelo pai ao nascer e só sobreviveram por terem sido alimentados por uma loba. O fato é que os irmãos cresceram, vingaram-se do pai e receberam a missão de fundar uma cidade no local onde foram encontrados pelo animal. Essa lenda criou também a data exata do "nascimento" de Roma: os irmãos teriam fundado a cidade em 753 a.C. O próprio nome dessa localidade derivou do nome um deles (Rômulo), que acabou matando seu irmão Remo devido a disputas políticas. 

Como se pode ver, a origem de Roma foi inventada através de uma história que misturava o instinto animal (simbolizado pela loba que amamentou os irmãos), com o nascimento de algo novo (a cidade fundada num lugar deserto), retornando aos instintos agressivos no final (simbolizados na rivalidade entre os irmãos e no assassinato de um deles). Assim, essa origem imaginada serviu para os vários imperadores que a governaram justificarem o caráter agressivo e conquistador dessa sociedade romana. 

Patrícios e plebeus 
Se não temos dados concretos sobre sua fundação, podemos começar a contar a história de Roma, a partir da monarquia (753 a 509 a.C.). Nesse período, o meio de subsistência principal daquele povo era a agricultura. A sociedade romana dividia-se em quatro grupos, segundo a posição política, econômica e social de cada pessoa: havia patrícios, plebeus, clientes e escravos. 

A palavra "patrício" (do latim pater, pai) indicava o chefe da grande unidade familiar ou clã. Esses chefes, os patrícios, seriam descendentes dos fundadores lendários de Roma e possuíam as principais e maiores terras. Eles formavam a aristocracia, sendo que somente esse grupo tinha direitos políticos em Roma e formava, portanto, o governo. 

Já os plebeus eram descendentes de populações imigrantes, vindas principalmente de outras regiões da península Itálica, ou fruto dos contatos e conquistas romanas. Dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Eram livres, mas não tinham direitos políticos: não podiam participar do governo e estavam proibidos de casar com patrícios. 



Num outro patamar, vinham os clientes, também forasteiros, que trabalhavam diretamente para os patrícios, numa relação de proteção e submissão econômica. Assim, mantinham com os patrícios laços de clientela, que eram considerados sagrados, além de hereditários, ou seja, passados de pai para filho. 

Por fim, os escravos, que inicialmente eram aqueles que não podiam pagar suas dívidas e, portanto, tinham que se sujeitar ao trabalho forçado para sobreviver. Depois, com as guerras de conquista, a prisão dos vencidos gerou novos escravos, que acabaram se tornando a maioria da população. 

República e expansão 
As conquistas aos outros povos e regiões trouxeram o crescimento das atividades comerciais e das negociações em moeda. A riqueza se concentrou ainda mais nas mãos dos patrícios, que se apropriavam das novas terras. Isso tudo dividiu profundamente a sociedade romana entre ricos (aristocratas) e pobres (plebeus), além da grande massa de escravos que ia se formando. Também os membros do exército, enriquecidos pelas conquistas e saques, tornaram-se uma importante camada social. 

A expansão romana iniciou-se na República (509 a 27 a.C.), por meio das lutas contra os povos vizinhos para obterem escravos (séculos. 5 a 3 a.C.). Depois disso, expandiu-se para a Grécia (séc. 3 a.C.), Cartago (cidade africana que controlava o comércio marítimo no Mediterrâneo) e Macedônia (com a conquista da Grécia, havia formado um grande império), sendo estas duas cidades conquistadas no séc. 2 a.C. Na sequência, o Egito, a Britânia (que corresponde aproximadamente à atual Grã-Bretanha) e algumas regiões da Europa e da Ásia foram conquistados no séc. 1 d.C. 



Desde sua origem, Roma fora governada por reis. Um deles foi expulso por tirania em 509 a.C. e o governo da República se estabeleceu, propondo uma nova divisão de poderes entre o Senado, os Magistrados e as Assembleias. 

Com as conquistas militares de novos territórios, os generais do Exército acumularam muitos poderes políticos e para deterem as revoltas dos povos dominados, resolveram concentrar o poder. Júlio César era um general que havia conquistado a Gália em 60 a.C. Depois disso, deu um golpe em Roma, atacando-a no ano de 49 a.C. e proclamando-se ditador perpétuo (ou seja, governaria com poderes ilimitados até a sua morte). Foi nesse mesmo ano que conseguiu dominar o Egito. No entanto, nem ele nem seu governo tiveram vida longa: foi assassinado pelos próprios romanos em 44 a.C. 

O Império Romano 
Com a morte de Júlio César, três líderes políticos governariam juntos. Um deles, Otávio, derrotou os outros e foi o primeiro imperador romano em 31 a.C., recebendo do Senado os títulos de Princeps (primeiro cidadão), Augustus (divino) e Imperator (supremo). Passou para a história com o nome de Augusto, embora essa denominação acompanhasse todos os imperadores que o sucederam. Roma teve 16 imperadores entre os séculos 1 e 3 d.C. A partir daí, começou a desagregação do Império e o descontrole por parte de Roma dos povos dominados. 

Otávio Augusto

Entre os séculos 3 e 4 d.C., o imperador Dioclesiano dividiu o Império Romano numa parte ocidental e noutra oriental. Constantino, o imperador seguinte, tomou duas importantes medidas: reunificou seus domínios, tornando a capital do Império Romano Bizâncio (depois chamada de Constantinopla e, hoje, Istambul, na Turquia), localizada na parte oriental dos domínios romanos e legalizou a prática do cristianismo. 



Finalmente, Teodósio, um dos últimos imperadores, tornou o cristianismo religião oficial de todo o Império e dividiu-o novamente em duas partes, sendo as capitais Roma e Constantinopla. A primeira foi dominada pelos povos germanos em 476 e marcou o fim do Império Romano do Ocidente. A segunda foi dominada em 1453 pelos turcos e marcou o fim do Império Romano do Oriente.





                     IMPÉRIO BIZANTINO
*por Alex Federle do Nascimento 

O Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia. 



Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes. 

Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico. 


Santa Sofia


Santa Sofia

Com a utilização de uma política déspota e teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada, principalmente no comércio marítimo e sob o controle o estado. Sendo que, o seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI. 

A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas. 


Imperador Justiniano (ao centro)

No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos. Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.








IMPÉRIO ÁRABE
*por Érica Turci do UOL 

É comum, nos dias de hoje, ouvir-se falar em árabes e islamismo, ou em muçulmanos, como se essas palavras fossem sinônimos. Na verdade, elas têm significados diferentes, embora estejam diretamente relacionadas entre si. É preciso, portanto, compreender melhor esse relacionamento para desfazer a confusão e entender com mais clareza alguns fatos da atualidade, como os frequentes atentados terroristas cometidos em nome da religião islâmica - apesar de os preceitos do islamismo, como o de várias outras religiões, serem essencialmente pacifistas. 

Os árabes são um povo que se desenvolveu na península Arábica, uma vasta região localizada na junção dos continentes africano e asiático. Ao longo da Idade Média, porém, os árabes se expandiram e formaram um grande império. Sua cultura, que tem como principal característica a crença no islamismo, foi então assimilada por diversos outros povos. Vamos acompanhar o desenvolvimento dessa história para compreender porque se pode falar, hoje, na existência de um mundo árabe. 



A península Arábica pode ser dividida, mais ou menos, em duas áreas geográficas: a sudoeste encontra-se uma região montanhosa e fértil, irrigada por vários riachos, com bons índices de pluviosidade e banhada pelo mar Vermelho. O restante do território é formado por desertos, onde existem oásis esparsos. É esse o cenário onde os árabes surgiram e se desenvolveram há milênios. 

Até meados do século VII, esse povo não se organizava em um Estado centralizado, mas se dividia em dezenas de tribos independentes. Cada uma delas, era composta por clãs (grandes famílias) unidos em torno de um líder (o sheik), escolhido por seus membros. Cada tribo tinha o seu próprio deus e o seu próprio código de ética. Para os árabes, a tribo vinha em primeiro lugar: qualquer ameaça a qualquer um de seus integrantes eram considerada uma ameaça coletiva. Cada membro da tribo tinha a obrigação de cuidar dos outros. Não existia espaço para o individualismo. 

A maior parte da população árabe era formada pelos beduínos, pastores e comerciantes nômades que viviam no deserto. Essas tribos em especial, devido à grande dificuldade de sobrevivência numa região inóspita, se enfrentavam constantemente, travando lutas intermináveis pelo controle dos oásis e praticando as razias, ou seja, os saques às outras tribos. 

Já os grupos tribais que se estabeleceram na região fértil do sudoeste puderam desenvolver a agricultura, tornaram-se sedentários e fundaram cidades. No final do século VI, a cidade de Meca (na atual Arábia Saudita) se tornou a mais importante delas. Era controlada pela tribo dos coraixitas, que desenvolveram um rico comércio. Além disso, Meca era também um centro de peregrinação religiosa, pois ali se encontrava a < >Caaba, o mais importante dos templos árabes. Esse templo, em formato de cubo, na época, abrigava os ídolos das várias tribos. 

Segundo a tradição, foi construído por Abraão e seu filho Ismael num tempo muito remoto, o que demonstra ser única a origem de árabes e judeus, sendo ambos os povos semitas. Na Caaba era proibido qualquer tipo de hostilidade, o que beneficiava as atividades mercantis, características dos árabes em geral. Tanto os beduínos do deserto quanto os que viviam nas cidades desenvolveram um intenso comércio com as regiões vizinhas: os povos do litoral africano, os persas, os bizantinos e os judeus. Em cada cidade árabe, era comum existir pequenas comunidades de estrangeiros que viviam do comércio internacional. 

Maomé e o Islã 
Maomé (Muhammad ibn Abdallah) nasceu em Meca, em torno de 570 d.C.. Era membro da tribo dos coraixitas, mas fazia parte de uma família empobrecida, os haxemitas. Tornou-se comerciante e, desde pequeno, conviveu com pessoas de diversas culturas. A tradição diz que somente ao se casar com uma viúva muito rica (Khadija), Maomé pôde ter um conforto material. A partir de então, passou a se retirar para as regiões montanhosas a fim de meditar sobre as diversas culturas e religiões que conhecia. Conta-se que sempre teve um espírito inquieto, era um grande observador, além de questionador. 


Maomé

Em 610, num retiro no Monte Hira, Maomé acordou no meio da noite sentindo uma presença arrebatadora: na sua frente viu um anjo (que mais tarde se identificou como o arcanjo Gabriel) que lhe ordenava: “Recita!”. Maomé pensou que estivesse enlouquecendo. Tentou se livrar daquela presença, mas, para todos os lados que corria, deparava com o anjo dizendo: “Recita!”. Porém, ele não compreendia a ordem do anjo, pois não era um recitador (um tipo comum de adivinho no mundo árabe da época). 

O anjo, então, o abraçou fortemente, de modo que o homem sentiu o ar sumir de seus pulmões. Mesmo assim, Maomé resistiu a mais dois abraços. Depois do terceiro, Maomé, embora sem fôlego, abriu seus lábios e começou a falar de coisas sobrenaturais das quais jamais teve consciência. Dessa forma surgiram as primeiras palavras divinas na língua árabe (que se tornou uma língua sagrada, assim como o latim para os católicos ou o hebraico para os judeus): 

Recita em nome do teu Senhor que criou; Criou o homem de um coágulo. Recita que teu Senhor é Generosíssimo, Que ensinou através do cálamo, Ensinou ao homem o que este não sabia!” 

A partir dessa ocasião, Maomé passou a comunicar-se com o arcanjo Gabriel e, numa espécie de transe, recitava as palavras divinas para os membros de sua família, que as interpretavam como se Alá (Al- Lá: “o Deus”) estivesse falando através dele. As palavras ditas por Maomé eram poéticas, de uma beleza tão envolvente, de uma verdade tão contundente, que ele passou a ser considerado um profeta e a ter muitos seguidores. 

Por mais de três anos, Maomé relutou em defender a crença no Deus único, que o arcanjo Gabriel lhe impunha, pois sabia que as tribos não aceitariam um poder que fosse maior e que pudesse agir além de suas próprias condutas religiosas e éticas. Mas, a cada aparição, o arcanjo era mais enfático: era necessário defender e propagar a crença monoteísta entre os árabes. 

Dessa forma surgiu, segundo a tradição, uma nova religião que se chamou Islã (ou islamismo), que em português significa “submissão”. O seguidor do Islã se chama muslin (ou muçulmano), “fiel, crente”. Maomé passou a ser considerado o “selo dos profetas”, ou seja, o que veio depois de todos os profetas judeus e cristãos (Cristo é visto como um profeta pelos muçulmanos), para finalizar a revelação divina. 

Enquanto Maomé recitava as palavras de Alá, alguns poucos ouvintes alfabetizados as escreviam. Daí surgiu o livro sagrado do Islã, o Al – qurãn (Corão ou Alcorão), que quer dizer “A Recitação”. (O livro sagrado é considerado de tamanha beleza poética que somente os que compreendem a língua árabe podem perceber seu encantamento e poder de persuasão). 

A Hégira e a formação do Estado Árabe 
A partir do momento em que Maomé enfatizou o caráter monoteísta de sua religião e a necessidade de os muçulmanos divulgarem as palavras divinas, os coraixitas (elite dominante de Meca) passaram a perseguir Maomé e seus fieis, pois não viam com bons olhos a crença no Deus único do islamismo. Temiam a diminuição das peregrinações religiosas a Meca, assim como dos lucros comerciais que elas proporcionavam. 

Em 622 d.C., Maomé recebeu um convite dos habitantes de Yatrib, cidade que ficava a 10 dias de viagem a pé de Meca. Lá duas tribos rivais (aws e khazraj) viviam em conflito há muito tempo, o que as estava destruindo. As duas decidiram pedir orientação a Maomé, que para lá se dirigiu, pacificando-as. Esse episódio é conhecido como Hégira (“emigração”, “fuga”), e marca o início do calendário muçulmano. Em Yatrib, Maomé organizou a primeira grande comunidade islâmica, e a cidade passou a se chamar Madinat al Nabî (ou Medina “cidade do profeta”). 

Desse momento em diante, os muçulmanos de Medina tiveram que enfrentar os ataques de diversas tribos politeístas. Uma série de batalhas se sucedeu e várias tribos foram conquistadas e convertidas ao Islã, embora muitas outras tribos tenham se convertido por vontade própria à nova religião. 

Em 630, Maomé, a frente de um poderoso contingente militar, conseguiu tomar Meca, pondo fim às guerras intertribais e instaurando o Estado Teocrático Árabe, do qual se tornou o líder político e religioso. O profeta, com suas próprias mãos, destruiu todos os ídolos tribais da Caaba, transformando-a no mais importante templo do Islã. 


Caaba

Para não entrar em atrito com as tradições específicas das diversas tribos, Maomé permitiu que continuassem a segui-las, desde que se comprometessem a cumprir as cinco obrigações do islamismo, o que acabou por unificar todas as tribos em nome de Alá. Assim formou-se a Ummah (Comunidade Muçulmana), o que de certa forma, manteve o principio cultural das tribos árabes: a ummah era mais importante do qualquer indivíduo, todos eram responsáveis uns pelos outros e qualquer um que se colocasse contra as palavras do profeta era considerado um criminoso. 

As cinco obrigações islâmicas 
1) crer em Alá como deus único e em Maomé como seu último profeta; 
2) orar cinco vezes ao dia com a cabeça voltada em direção a Meca; 
3) dar esmolas; 
4) jejuar no Ramadã (nono mês do calendário islâmico); 
5) toda pessoa saudável deve visitar a Caaba (em Meca) pelo menos uma vez na vida. 

Maomé unificou as tribos árabes sob um único Estado baseado na religião islâmica e se tornou o primeiro chefe político e líder religioso da comunidade muçulmana (a ummah). Desde então, para os árabes, a política e a religião estão interligadas: para um muçulmano ser um bom cidadão deve seguir as palavras sagradas de seu profeta Maomé.

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