AMÉRICA COLONIAL
AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
Por Jéssica Scheer Salles
A vinda dos europeus ao continente
americano, no século XV e XVI, foi interpretada pelos europeus como a
descoberta de novas terras, mas estas terras já eram ocupadas por povos
indígenas. Os primeiros povos da América não foram
nem os europeus nem os índios, e estudos em sítios arqueológicos já encontraram
vestígios, como os do povo de Lagoa Santa, que datam de, em média, 11.000 anos
atrás. Esses vestígios arqueológicos de esqueletos encontrados em Lagoa Santa,
por exemplo, apresentam características cranianas que se aproximam de populações
australianas e africanas, tanto atuais como do passado, e não tanto de
asiáticos atuais.
Os conquistadores europeus destruíram monumentos e
obras de arte, queimaram quase todos os códices (manuscritos pré-colombianos
encontrados principalmente no México centro-meridional). Segundo Cardoso, a
vinda dos europeus a América ocasionou a dizimação dos índios através de
epidemias repetidas, escravidão e trabalhos forçados, confisco de terras,
ruptura violenta da organização social, familiar, religiosa, cultural. Isto
afeta ao acesso a informação sobre as populações pré-colombianas.
Os aspectos religiosos da cultura Maia eram
fortemente ligados à astronomia, e os estudos astronômicos, por sua utilidade,
influenciavam várias outras práticas, como, por exemplo, a agricultura. Talvez
os Maias sejam justamente famosos pelo seu sistema de calendários. Uma das referências mais
importantes para a compreensão dos estudos arqueológicos em sítios Maias é o
Códice Dresden, o qual referencia datas de eclipses.
Como em muitas culturas, o desenvolvimento da
astronomia acontece intimamente ligado ao desenvolvimento da matemática, e os
Maias desenvolveram dois sistemas numéricos, um usado pela alta classe,
composta por religiosos, e outro usado pelas demais pessoas.
Diversas culturas, por todo o território americano,
floresceram antes da chegada dos europeus. Algumas destas possuíam alta
complexidade cultural e social em diversas áreas, como as mencionadas acima, e
muitas outras. O homem europeu, ao chegar às Américas, não se deparou com povos
primitivos, mas sim com culturas altamente ricas e desenvolvidas.
AMÉRICA
ESPANHOLA
Por Mundo Vestibular
A Espanha era uma metrópole mercantilista. Isto quer dizer que as
colônias só serviam para serem exploradas. A colonização só teria sentido se as
colônias pudessem fornecer produtos lucrativos. Desta forma, a maioria das
colônias espanholas (e também portuguesas) foram colônias de exploração, que
dependiam das regras impostas pela metrópole.
Quando a mineração decaiu, a pecuária e a agricultura passaram a ser as
atividades básicas da América Espanhola.
A Exploração do Trabalho
Em alguns
lugares, como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração
do trabalho escravo negro. Porém, de modo geral o sistema de produção na
América Espanhola se baseou na exploração do trabalho indígena.
Os
indígenas eram arrancados de suas comunidades e forçados ao trabalho temporário
nas minas, pelo qual recebiam um salário miserável. Como eram mal alimentados e
tratados com violência, a maioria dos indígenas morria muito rápido.
A Sociedade Colonial Espanhola
A grande
maioria da população das colônias era composta pelos índios. A população negra
escrava era pequena e foi usada como mão de obra, principalmente nas Antilhas.
Quem realmente mandava e explorava a população nativa eram os espanhóis, brancos, que eram a minoria mas, eram os dominadores. Mesmo entre a população branca havia divisões, como :
Chapetones
- colonos brancos nascidos na Espanha. Eram privilegiados.
Criollos -
brancos nascidos na América e descendentes dos espanhóis. Eram ricos,
proprietários de terras, mas não tinham os mesmos privilégios dos Chapetones.
Além
disso, a mistura entre brancos e índios criou uma camada de mestiços.
Os
primeiros conquistadores foram também os primeiros administradores. Eles
recebiam da Coroa espanhola o direito de governar a terra que tivessem
descoberto.
Com o
crescimento das riquezas, como o ouro e prata descobertos, a Coroa espanhola
foi diminuindo o poder desses primeiros administradores e passou ela própria a
administrar. Dessa forma, passou a monopolizar o comércio e criou órgãos para
elaborar leis e controlar as colônias.
TREZE COLÔNIAS INGLESAS
Por Toda Matéria
As 13
colônias inglesas que desencadearam o processo de formação dos Estados Unidos
foram instaladas na costa leste da América no Norte no decorrer do século XVII.
Os
territórios foram fundados em épocas diferentes e não tinham vínculos. A
colonização ocorreu no decorrer do século XVII, quando a Grã-Bretanha vivia um
período de revoluções e disputas políticas e religiosas. Os conflitos abalavam
o absolutismo monárquico.
Por
discordar dos ideais absolutistas, grupos de protestantes calvinistas deixaram
a Grã-Bretanha e procuraram a América.
Colônias do Norte
A região norte das 13 colônias foi denominada Nova
Inglaterra. A fixação do colonizador foi facilitada pelas condições climáticas
muito semelhantes às da Inglaterra. O processo foi denominado colonização de
povoamento. Nessa região foi desenvolvida a agricultura de subsistência e o
trabalho de mão-de-obra livre. Começam a surgir as primeiras cidades da costa
leste: Nova York, Filadélfia e Boston.
A economia era baseada no comércio marítimo com as
colônias espanhola e portuguesa da América do Sul. Também eram realizadas
transações comerciais com a África.
Colônias do Sul
Ao contrário das colônias do norte, as áreas exploradas
na região sul da costa leste desenvolveram o sistema de exploração. Nessa
região o clima era subtropical, o que favoreceu a implantação da monocultura de
produtos como arroz, algodão e tabaco.
No sul também foi difundida a exploração da
mão-de-obra escrava negra africana. Praticamente toda a produção do sul era
voltada para a exportação, enquanto o norte concentrava-se no mercado interno.
BRASIL COLONIAL
Carta de
Pero Vaz de Caminha
Da
descoberta à expansão territorial
A parte
que nos interessa desse documentário (visando a prova) vai de 4:45 até os 17
minutos.
Bandeirantes