Blog destinado a manter contato com meus alunos: informando, debatendo e aprendendo. Juntos.
Pesquisar este blog
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
MAXI - 9º ano - 3º Bimestre - Revisão dos conteúdos da 2ª PS
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
1P - REFORMA RELIGIOSA
UOL Educação
As reformas protestantes inseriram-se no contexto mais amplo que marcou a Europa a partir da Baixa Idade Média, expressando a superação da estrutura feudal tanto em termos da fé como também em seus aspectos sociais e políticos.
A constante busca por um aumento da renda que sustentava o imenso luxo em que vivia o clero, levou a Igreja a intensificar, durante a Idade Média, práticas como a venda de relíquias sagradas ou de cargos eclesiásticos (práticas conhecidas como simonia) e a venda de indulgências (absolvição dos pecados cometidos).
Há outros elementos decisivos nesse processo. Os reis, ao buscarem se fortalecer politicamente, vão entrar em choque com o poder da Igreja. Na Inglaterra, por exemplo, romper com a Igreja Católica e criar uma nova Igreja sob seu comando foi a forma encontrada pelo rei para se libertar do poder político do papado.
Além disso, os dogmas da Igreja, de condenação à usura e ao lucro excessivo, representavam um forte obstáculo para a burguesia, que vai ter interesse em romper com os entraves impostos pelo catolicismo e adotar uma nova religião, para a qual suas práticas não se constituíssem em pecados e fossem consideradas como dignificantes do homem.
LUTERANISMO
Em 1517, o monge Martinho Lutero fixou na porta da catedral de sua cidade um documento intitulado "95 Teses Contra as Indulgências". Nele, não apenas Lutero criticava violentamente a prática da Igreja, denunciando que o dinheiro das indulgências era usado para financiar o luxo do clero e atacando seu desregramento, como também se opunha a dogmas da Igreja. Ao afirmar que as indulgências eram incorretas, pois o fiel se salva não pelos atos que pratica, mas pela fé, Lutero incorria numa negação à doutrina da Igreja, uma heresia do ponto de vista da Igreja Católica, expondo-se assim à ação da Inquisição.
Excomungado como herege em 1520 pelo papa, príncipes alemães e a alta nobreza ocultaram Lutero num castelo da Saxônia, impedindo sua execução. Durante os três anos em que ficou oculto, Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, numa forma de tornar seu conhecimento mais difundido entre a população, de modo a provar o quanto a Igreja havia se afastado dos propósitos cristãos. Em sua maioria, os príncipes alemães declararam-se adeptos da nova religião proposta por Lutero.
Por outro lado, as ideias de Lutero despertaram o apoio dos camponeses, vendo nos ataques à Igreja uma oportunidade de reduzirem o grau de profunda desigualdade e exploração. Lutero voltou-se violentamente contra esses movimentos, posto que, dependente do apoio dos nobres, ele jamais poderia colocar-se ao lado de revoltas camponesas.
Já em 1527, Lutero elaborou a Confissão de Augsburgo, que estabelecia os princípios de sua doutrina. Por ela estabelecia-se: que as Escrituras Sagradas eram o único dogma da nova religião; a fé era vista como a única fonte da salvação; a livre interpretação da Bíblia passava a ser permitida; adotava-se o alemão, e não mais do latim, como idioma nos cultos religiosos; a Igreja passava a ficar submetida ao Estado; e, finalmente, permaneciam apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia.
CALVINISMO
João Calvino (1509-1564), que, fugindo da perseguição aos protestantes na França, refugiou-se na cidade de Genebra. Já em 1536, Calvino publicou sua obra "Instituição da Religião Cristã". Segundo a visão de Calvino, a salvação só se alcança através da fé, mas ela é concedida por Deus a alguns eleitos (predestinação), sendo que o homem é pecador por natureza. O culto foi ainda mais simplificado, resumindo-se a comentários bíblicos feitos por sacerdotes sem paramentos, em igrejas simples e despojadas de imagens. A exemplo do luteranismo, apenas o batismo e a eucaristia foram conservados.
"Deus chama a cada um para uma vocação particular cujo objetivo é a glorificação dele mesmo. O comerciante que busca o lucro, pelas qualidades que o sucesso econômico exige: o trabalho, a sobriedade, a ordem, responde também o chamado de Deus, santificando de seu lado o mundo pelo esforço e sua ação é santa". Essa passagem demonstra que as ideias de Calvino possuíam conformidade com a sociedade urbana em formação, o que fez com que seu pensamento fosse difundido rapidamente, muito mais do que as ideias luteranas.
ANGLICANISMO
O aspecto político das reformas teve, na Inglaterra, sua manifestação mais evidente. O próprio fato de a reforma religiosa ter sido conduzida diretamente pelos reis ingleses serve como comprovador dessa visão. Em meio à crise provocada na Alemanha pelo movimento luterano, Henrique VIII aproveitou-se do momento favorável para estabelecer um confronto com o papado.
Casado com a nobre espanhola, Catarina de Aragão, Henrique VIII tivera com ela uma filha, Mary. Impossibilitada de ter outros filhos, Catarina criava uma situação potencialmente perigosa para a monarquia inglesa. Sem filhos homens (o trono inglês jamais fora ocupado até então por uma mulher), Henrique VIII alegava o risco de morrer sem um herdeiro. Alegando a imperiosa necessidade de um herdeiro, Henrique solicita ao papa a anulação de seu casamento com Catarina. Tratava-se de uma manobra obviamente destinada a criar um confronto.
Ante a recusa papal, Henrique VIII anulou por conta própria seu casamento, desposando, em seguida, Ana Bolena. Excomungado pelo papa, Henrique VIII reagiu, em 1534, com o Ato de Supremacia, por meio do qual ele criou uma Igreja nacional chamada Igreja Anglicana, da qual era o chefe. Confiscou ainda os bens do clero católico na Inglaterra, distribuindo-os especialmente entre a gentry, a camada de pequenos e médios proprietários rurais, o que lhe assegurou uma ampla base de apoio.
CONTRARREFORMA
A contínua expansão do protestantismo por toda Europa colocou a Igreja Católica em uma situação crítica. Impunha-se uma reforma para moralizar o clero e, ao mesmo tempo, desencadear o combate às novas religiões, classificadas como heresias.
O surgimento da Companhia de Jesus, em 1534, por obra de Ignácio de Loyola, revelou-se fundamental para a realização da Reforma católica. Os jesuítas, chamados de "soldados de Cristo", devotavam cega obediência ao papa. Em 1543 foi elaborado o Index Librorum Prohibitorum, ou simplesmente Index, um catálogo que incluía obras de leitura proibida aos católicos.
O Concílio de Trento reuniu-se em 1545, durando até 1563. Ele produziu uma Igreja reformada, embora os dogmas católicos não sofressem alteração: o princípio da salvação pelas boas obras foi confirmado; o culto à Virgem e aos santos foi reafirmado; a infalibilidade papal, o celibato clerical e a indissolubilidade do casamento foram mantidos. A disciplina do clero foi restabelecida: fixaram-se condições e idades mínimas para o exercício das funções eclesiásticas; a venda de indulgências foi proibida. Criaram-se seminários para a formação dos eclesiásticos.
Com a Igreja revigorada, os católicos dedicaram-se à Contrarreforma, com o sistemático combate às religiões protestantes. Internamente, a Inquisição encarregou-se de manter o controle sobre as populações católicas, perseguindo os heréticos e contendo a difusão das doutrinas protestantes.
O maior êxito da Contrarreforma deu-se pela difusão do catolicismo entre os povos pagãos, por meio da catequese. Graças ao controle ibérico sobre a maioria da América, as massas indígenas foram convertidas, e os esforços, especialmente dos jesuítas.
Marcadores:
1ª Série,
anglicanismo,
calvinismo,
Contrarreforma religiosa,
luteranismo,
Maxi,
Reforma religiosa
1P - RENASCIMENTO CULTURAL
Folha Educação
UOL Educação
O Renascimento pode ser considerado como um marco do início da Idade Moderna, uma vez que reflete o desenvolvimento de uma nova vida e de uma nova mentalidade, vinculadas à ascensão da cidade e da burguesia.
Foi nas cidades italianas que essa nova cultura se desenvolveu, cidades mercantis desde as Cruzadas, que viram o nascimento de uma camada social ligada ao comércio: a burguesia. Nos séculos XV e XVI, o Renascimento se espalha pela Europa.
A vida urbana, por si só, implicava o estabelecimento de novas formas de relacionamento social, diferentes daquelas estabelecidas no mundo feudal. Somam-se a isso a necessidade de justificar o comércio e a preocupação com a obtenção do lucro, mentalidade condenada pela Igreja Católica.
Outros fatores contribuíram para o surgimento e para o desenvolvimento desse movimento, como o aperfeiçoamento da imprensa (criada por Gutenberg e que contribuiu para a difusão do conhecimento para um grupo maior de pessoas), a decadência de Constantinopla e a prática do mecenato (burguesia rica, que se dispôs a financiar a produção artística e intelectual da época).
Os tipos móveis, de Gutenberg
O Renascimento cultural foi a retomada dos valores clássicos, greco-romanos, mas não devemos considerá-lo uma cópia, pois os valores são semelhantes, mas não as ideias. As características revalorizadas foram o racionalismo, o antropocentrismo (em oposição à cultura medieval, teocêntrica), o individualismo, o hedonismo, o naturalismo e o otimismo. Foi um movimento de glorificação do homem.
De modo geral, pode-se dizer que o Renascimento ocasionou uma imensa renovação nos mais variados campos do conhecimento e produziu artistas, pensadores, cientistas cujos trabalhos influenciaram toda a produção intelectual dos séculos seguintes.
Marcadores:
1ª Série,
burguesia,
humanismo,
Igreja,
Itália,
Maxi,
racionalismo,
Renascimento cultural
1P - FORMAÇÃO NOS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS
Mundo Educação
Historianet
UOL Educação
O processo de formação das monarquias nacionais europeias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo de consolidação das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista, legitimado pela nascente classe burguesa. No entanto, mesmo a surgir nesse contexto de mudança, as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.
Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.
Grande parte dos impostos arrecadados era utilizada para organizar os exércitos responsáveis pela contensão dos conflitos internos e a defesa dos interesses políticos da nação contra os demais estados estrangeiros. Nesse sentido, percebemos que a Europa moderna foi marcada por intensos conflitos aonde o controle por territórios instalou sucessivos episódios de guerra. A partir dessa nova demanda, exércitos permanentes foram formados sem a intervenção personalista da classe nobre.
No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros (protecionismo) e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano. Dessa forma, podemos ver que o Estado Absolutista teve grande papel no desenvolvimento da economia mercantil.
O rei, sendo a expressão máxima desse tipo de governo, contou não só com auxílio dos grupos sociais burgueses e nobiliárquicos. Tendo a Europa preservado uma forte religiosidade, foi de fundamental importância que a Igreja reafirmasse a consolidação dessa nova autoridade por meio de justificativas ligadas à vigente fé cristã. Nesse sentido, o rei era muitas vezes representado e idealizado como um representante dos anseios divinos para com a Nação.
Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV. Entre os principais representantes dessa nova experiência política podemos destacar a formação das monarquias em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França. O auge desse tipo de governo foi vivido entre os séculos XVI e XVII.
INGLATERRA E FRANÇA
No reinado de João sem terra, os ingleses foram derrotados pelos franceses, em 1214. Até então, grande parte do território que hoje pertence à França esteve sob domínio inglês. A derrota deste monarca significou não só a perda territorial, mas também de poder político, pois foi forçado a aceitar a Magna Carta (1215) documento imposto pelos barões ingleses, obrigando o rei a reconhecer os direitos de seus súditos. Muitos consideram esse documento como precursor das liberdades individuais na Inglaterra e da própria formação do Parlamento.
A derrota de João sem Terra, representou por sua vez um momento importante na história francesa: a vitória de Felipe II - Augusto -. Essa vitória foi de grande importância para o início concreto da centralização política e para o início da formação de uma nação.
Fortalecido, o rei pode impor seu poder a um número maior de nobres, aumentando consideravelmente seus domínios, porém ainda longe de consolidar a nação. A França ainda enfrentará outras guerras até a consolidação concreta do poder, com o absolutismo surgindo apenas no início do século XVII.
GUERRA DOS CEM ANOS
Os efeitos da guerra foram consideráveis, notadamente para a França. A Guerra dos Cem Anos ajudou a estabelecer uma ideia de nação, acabou com todas as pretensões inglesas sobre territórios franceses e tornou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas, que prenunciavam o aparecimento da monarquia absolutista.
No caso da Inglaterra, a derrota levou à reação de um setor da nobreza contra a monarquia, visando basicamente recuperar as perdas territoriais na França. Essa reação foi a principal responsável pela eclosão da maior guerra civil inglesa, a Guerra das Duas Rosas.
Guerra dos Cem Anos: conflito colaborou para a formação de uma identidade nacional francesa
Marcadores:
1ª Série,
burguesia,
Espanha,
Formação Monarquias Nacionais,
França,
Guerra dos Cem Anos,
Inglaterra,
Maxi,
Portugal,
reis
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
MAXI - 9º ano - 3º Bimestre - Revisão dos conteúdos da 1ª Prova
Assista ao vídeo a seguir sobre o início do conflito, as principais batalhas
e os momentos decisivos da Segunda Guerra Mundial:
E se a Segunda Guerra Mundial ocorresse via Facebook? O link a seguir
mostra como seria:
Marcadores:
9º ano,
Alemanha,
Brasil,
Brasil República,
Espanha,
Estados Unidos,
EUA,
fascismo,
Guerra Fria,
Hitler,
holocausto,
Maxi,
Muro de Berlim,
Mussolini,
nazismo,
Segunda Guerra Mundial,
Vargas
Assinar:
Postagens (Atom)