Por enquanto, o simples fato de ver a nação na Copa do Mundo é motivo de festa para os bósnios. O país, com pouco mais de três milhões de habitantes, ainda busca se reerguer após a guerra da independência. A tensão étnica na região não desapareceu por completo: os bosniaks – aqueles que adotaram a religião muçulmana, herança dos tempos do domínio do Império Otomano – são maioria, mas os sérvios estão presentes em grande número. O território é dividido em duas regiões autonômas: a Federação da Bósnia e Herzegovina e a República Sérvia.
Em campo, a seleção bósnia deu o exemplo. Não houve distinções entre atletas, e o sucesso. O futebol, esse esporte mais importante que a vida e a morte, pode ajudar a fechar de vez as antigas feridas e acelerar ainda mais a reconstrução. E, de quebra, quem sabe, fazer mais algum fã no Brasil.
Assista aos vídeos para conhecer um pouco mais sobre o fim da Iugoslávia, os conflitos na Bósnia e a classificação desta seleção para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil: