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terça-feira, 7 de junho de 2011

O café e a escravidão no Brasil Imperial


Informações sobre a história do café:
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=488
http://www.planetaorganico.com.br/cafebrev1.htm

A produção do café no Brasil do século XIX demandou o desmatamento de uma grande área de Mata Atlântica. Texto sobre a importância desta área e as características da situação atual desta área:
http://educacao.uol.com.br/geografia/mata-atlantica-floresta-e-a-mais-agredida-do-mundo.jhtm

A produção do café não é algo simples. Texto sobre informações relativas a produção cafeeira na atualidade:
http://giancafe.com.br/blog/category/cultivo-e-preparo-do-fruto-cafe/
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/colheita.htm

Até pouco mais de 30 anos atrás, a região da nossa cidade era uma grande produtora de café. Texto sobre a importância do café para o surgimento, crescimento da cidade de Londrina e também sobre o motivo que fez com que o café deixasse de ser o principal produto da região:
http://www1.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=5
http://robertobondarik.blogspot.com/2008/07/geada-negra-de-1975-erradicao-da.html

A escravidão no Brasil, mesmo proibida, ainda existe, mas é diferente da época do Brasil Imperial. Texto sobre este assunto:
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/escravidao-ontem-e-hoje-trabalho-compulsorio-ainda-existe-no-brasil.jhtm

sábado, 4 de junho de 2011

PATRIMÔNIO HISTÓRICO - Uma ponte três vezes destruída*

Localizada entre os municípios de Ribeirão Claro, no Nordeste do Paraná, e a cidade paulista de Chavantes, a ponte pênsil Alves Lima faz parte do que se considera uma raridade arquitetônica. O Brasil tem apenas mais dois exemplares desse tipo de pone, a Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), e a de São Vicente (SP). Apesar disso, a Alves Lima não ganhou a fama merecida. A ponte, cujos cabos ancorados sustentam o que a lei da gravidade derrubaria, chegou a ser interditada em 2006 por falta de manutenção, até que uma restauração, que durou dois anos, permitirá que ela seja entregue em dez dias, desta vez somente para pedestres. Pisar nas tábuas recuperadas é uma grande chance de entender porque uma obra que desafia a engenharia foi parar no interior do Paraná e de São Paulo.
A produção cafeeira ia de vento em popa no Norte do nosso estado na década de 1920, mas enfrentava uma dificuldade: escoar a safra até o porto de Santos. No meio do caminho havia um rio, o Paranapanema, vencido apenas com balsas. Agilizar o escoamento e torná-lo mais seguro era a ordem do dia, por isso o proprietário de uma das maiores fazendas cafeeiras que o Paraná teve, a Monte Claro, resolveu jun­­tar forças com as prefeituras e erguer a ponte que levou o seu nome, Manoel Antônio Alves Lima. Ela ficou pronta no início da década de 1920 e ligou a cidade de Ri­­beirão Claro à Estação Chavantes da Estrada de Ferro de Sorocaba (SP). Ficou conhecida, no período de ouro do café, como “a ponte da salvação da lavoura”. Os momentos de glória acabaram quando São Paulo teve duas importantes revoluções que, em momentos diferentes da história, levaram parte da ponte de madeira abaixo.

Em 1924, os paulistas se revoltaram para tentar obrigar o então presidente Artur Bernardes a renunciar. “Os tenentes, responsáveis pela revolta, buscaram apoio em outros estados, como o Amazonas e o Rio Grande do Sul. No primeiro dia conseguiram expulsar o governador da capital, mas não reuniram forças suficientes para resistir às tropas leais ao governo federal”, afirma o historiador da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Jozimar Paes de Almeida. Enfraquecidos, os revoltosos se refugiaram em Foz do Iguaçu. “No trajeto da fuga, uma das hipóteses é a de que eles buscaram retardar a perseguição das tropas legalistas. Por isso, depois que passaram a fronteira, queimaram a ponte [em 1924]”, explica Almeida.
O CASO
A ponte foi reerguida em 1928, mas durou pouco. Passados quatro anos, uma outra revolução, a Cons­­titucionalista (1932), derrubou novamente a Alves Lima. O pre­­sidente Getúlio Vargas decidiu extinguir o Congresso Nacional após desdobramentos da crise da bolsa de Nova York, em 1929, e no­­meou um interventor para o go­­verno de São Paulo. A oligarquia pau­­lista, capitaneada pelos cafeicultores, enfrentava uma crise econômica e pediu para o governo fe­­deral convocar uma constituinte.

Sem sucesso, eles decidiram começar uma luta armada, mas se viram atacados em várias frentes por forças que apoiavam Vargas. Em 1932, tropas gaúchas (legalistas de Vargas) se reuniram em Ribeirão Claro para atacar os paulistas. “Os revoltosos, ao saberem que os gaúchos estavam aquartelados em Ribeirão Claro, recuaram e dinamitaram a ponte Alves Lima para retardar o avanço das tropas”, diz Almeida. A ponte só foi reerguida em 1936.

Uma nova tragédia, porém, derrubou a ponte pela terceira vez. Foi em 1983, quando a região assistiu à maior enchente de que se teve notícia. A obra foi recuperada novamente dois anos depois e continuou funcionando até 2006 – no meio do caminho chegou a ser queimada em um ato de vandalismo, mas os ribeirinhos conseguiram controlar as chamas. Teve de ser interditada por causa da falta de manutenção, mas agora, com o restauro, volta a dar os ares de sua graça.
*Matéria e fotos publicadas no jornal Gazeta do Povo (04/06/2011).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Análise do filme "O grande ditador" (1940)

Data de entrega: 13/06/2011 (segunda-feira)
Valor: 2,0 pontos

Charles Chaplin começou a escrever o roteiro de “O grande ditador” em 1939, ano em que a Alemanha invadia a Polônia, fato que deu origem a Segunda Guerra Mundial. O filme, que estreou em 1940, tem como principais personagens Adenoid Hynkel (trocadilho para Adolf Hitler) e Benzino Napaloni (trocadilho para Benito Mussolini).
A partir dos trechos selecionados que assistimos do filme “O grande ditador” responda as questões a seguir.

– Caso você tenha faltado ou queira relembrar algumas informações, assista ao filme completo através do link:


LEGENDA:
Adenoid Hynkel – Adolf Hitler
Benzino Napaloni – Benito Mussolini
Duas Cruzes – Referência a suástica (símbolo usado pelos nazistas)
Tomânia – Alemanha
Bactéria - Itália
Osterlich - Áustria (país europeu próximo a Alemanha)

QUESTÕES:
01 – Pesquise sobre o filme e faça a ficha técnica do mesmo com as seguintes informações: Título do filme em português – Título original do filme – Diretor – Ano de lançamento – Principais atores – País em que foi feito – Tempo de duração. (VALOR 0,2)

02 – Resuma, em no mínimo 10 linhas, o tema do filme e o contexto histórico que ele retrata. (VALOR 0,8)

03 – Analise a cena em que Hynkel brinca com o globo terrestre. Que crítica Charles Chaplin faz nesta cena (VALOR 0,5)? Para assistir somente a cena, acesse:


04 – Analise o trecho final do filme, em que o barbeiro judeu confundido com Hynkel é levado para fazer um discurso sobre a guerra que se iniciava. Reflita e comente sobre a mensagem que Chaplin quis deixar com esta cena (VALOR 0,5). Para assistir somente a cena, acesse: